Por definição, o planejamento estratégico é uma das etapas presentes em um processo de gestão e que é responsável por estabelecer objetivos a longo prazo e estruturar ações para alcançá-los.
Ainda, pode-se dizer que o planejamento estratégico é fundamental para orientar decisões de forma assertiva dentro de todo e qualquer tipo de negócio, maximizando oportunidades e minimizando possíveis riscos.
Quando aplicado no agronegócio ele passa a ser uma ferramenta crucial para garantir a sustentabilidade e crescimento, apresentando análises detalhadas do mercado para uma gestão eficaz de custos, riscos e investimentos, possibilitando uma visão geral da situação atual do negócio e desenvolvimento de projeções futuras a curto, médio e longo prazo, traçando metas e mudanças necessárias para alcançar os objetivos de forma saudável.
Por que ter um planejamento estratégico?
Dentro de uma empresa, seja qual for o segmento, existem diversos planejamentos estratégicos, cada qual com seu objetivo de acordo com o setor e necessidades do negócio. Desta forma, para um planejamento eficaz, é indispensável que seja coletado o maior número de dados e informações sobre histórico da empresa, podendo ter uma análise completa das operações e evolução dos indicadores para tomadas de decisões futuras com projeções que proporcionarão vantagens, como:
- Possibilidade de alocar recursos de forma eficaz;
- Identificação de oportunidade de melhorias na gestão de custos;
- Desenvolvimento de estratégias para gestão e mitigação de riscos, como condições climáticas, flutuações de preços, regulamentações, etc.;
- Diversificação e otimização da receita;
- Redução de desperdícios.
Alguns pontos importantes devem ser considerados no momento da construção do planejamento estratégico, incluindo principalmente as especificidades que o agronegócio demanda, como por exemplo:
Fatores externos: condições climáticas, variações sazonais, preços de commodities, políticas governamentais e volatilidade de mercado.
Ciclos de produção: programação de plantio e colheita, gerenciamento de estoques e planejamento de vendas para maximizar os lucros.
Gestão de terras e recursos naturais: práticas sustentáveis de uso da terra, conservação de recursos naturais e adoção de tecnologias para aumentar a produtividade e minimizar impactos.
Riscos específicos do agronegócio: medidas de gestão de riscos específicos, como doenças, pragas e desastres naturais.
Os níveis do planejamento estratégico
Para que o planejamento seja preciso e resulte em um bom desempenho para o negócio, três pilares ou níveis devem ser considerados:
Planejamento operacional
É a base do planejamento estratégico e é realizado com metas a curto prazo. Este nível está diretamente ligado à execução das atividades diárias no agronegócio, reunindo questões práticas e imediatas, como programação de tarefas, alocação de pessoal, gerenciamento de estoques e controle de qualidade.
Planejamento tático
Utilizado para definição de metas a médio prazo, o planejamento tático é uma evolução do planejamento operacional. Nele são determinadas ações como alocações de recursos, implementação de políticas organizacionais, modelos de gestão, etc..
Planejamento estratégico
O mais importante dos pilares. Desenvolvido para planejamento a longo prazo, nele são definidos os objetivos, metas e ações para a sustentabilidade do negócio.
Fluxo de caixa e planejamento estratégico como ferramentas que se complementam
Anteriormente, explicamos sobre o fluxo de caixa e a sustentabilidade financeira no agronegócio, mostrando como ele pode ser uma ferramenta indispensável para o crescimento do negócio. Mas, você sabia que o fluxo de caixa e o planejamento estratégico estão diretamente ligados?
A partir das informações obtidas durante o desenvolvimento do fluxo de caixa, é possível determinar ações específicas no planejamento estratégico para potencializar o negócio, como:
Avaliação de viabilidade: ao projetar os fluxos de entrada e saída de dinheiro associados a diferentes iniciativas estratégicas, a empresa pode determinar se essas estratégias são financeiramente sustentáveis e podem contribuir para a realização dos objetivos estratégicos.
Alocação de recursos: ao entender as fontes e usos de caixa associadas a diferentes áreas de negócio, projetos ou investimentos, a empresa pode priorizar alocar recursos onde eles terão o maior impacto estratégico e retorno financeiro.
Gerenciamento de riscos: possibilidade de se antecipar e planejar para períodos de fluxo de caixa negativo, garantindo que haja recursos suficientes para cumprir as obrigações financeiras e manter as operações durante tempos difíceis.
Monitoramento e controle: durante a implementação das estratégias do planejamento estratégico, o fluxo de caixa é monitorado para garantir que as projeções financeiras estejam alinhadas com as expectativas, onde qualquer desvio significativo entre o fluxo de caixa real e o projetado pode indicar a necessidade de ajustes nas estratégias ou nos planos de ação.
Desempenho: o fluxo de caixa fornece dados chave para a avaliação de desempenho do negócio e validação de assertividade nas ações executadas no planejamento.
5 passos para obter um planejamento estratégico assertivo
Para ter assertividade e clareza em cada uma das ações e passos a serem seguidos, o planejamento estratégico no agronegócio deve conter e seguir alguns passos básicos:
- Levantamento de todos os dados do negócio, mapeando atividades, processos, operações e resultados;
- Determine quais as suas metas e objetivos de negócio;
- Trace quais as ações necessárias para alcançar os resultados que espera;
- Estabeleça prazos e monitore o desenvolvimento de cada ação;
- Conte com uma equipe especializada e com experiência no mercado agro para uma análise completa e eficiente.
A CCAB Projetos oferece o apoio necessário para que o produtor rural possa ter assertividade nas tomadas de decisões, contribuindo para um planejamento estratégico a longo prazo e levando a sustentabilidade e saúde financeira para o agronegócio.
Conheça nossas soluções e conte conosco para esta etapa importante de seu negócio.